terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

DESTAQUE DA SEMANA

Maquiagem e ambiente corporativo: o que pode e o que não pode



Sempre que estou em algum ambiente diferente, gosto de observar como as pessoas se vestem, como estão maquiadas... É um vício de profissão! Além desses momentos de observação, também convivo frequentemente com mulheres que fazem aula de automaquiagem para aprender a se maquiar.


Baseada nas duas fontes de observação, percebi que uma mulher só não se maquia se tiver pouca habilidade com as mãos, pincéis e afins, ou se possuir zero de conhecimento de como usar os produtos. Tirando isso, não há mulher que não se encante ao ver o efeito que uma maquiagem produz, por mais simples que seja!

A maquiagem tem a função de um acessório, podendo somente complementar ou até mesmo ser o ponto principal de atenção do look, dependendo da ocasião.

Para o ambiente corporativo, a maquiagem deve apenas complementar e dar um ar de bem acabado ao rosto. Algumas mulheres vão trabalhar de “cara lavada”, com grandes olheiras, pele oleosa brilhando, sem batom; já outras optam por sombras verdes, rosas, azuis, máscara para cílios generosamente aplicada e gloss nos lábios.

Discrição não significa anular-se


Nenhum dos extremos é adequado ao ambiente corporativo e é nesse ponto que muitas mulheres erram! A maquiagem deve ser a mais suave possível, a ponto das pessoas terem uma boa impressão ao olhar para seu rosto, mas não necessariamente identificar de maneira isolada a cor da sombra ou batom ou, ainda, que a pele tem uma grossa camada de base ou pó. Deve ser algo sutil e que impacte no acabamento geral, não em um ponto específico.

Além da escolha dos produtos corretos para a pele, a técnica de aplicação também influencia de maneira determinante no resultado final da maquiagem.

Segue uma pequena lista do que é adequado (e nem tanto) usar no trabalho:

- Base: deve ter cobertura suave, bem da cor natural da pele. Não pode ficar aparente uma “crosta” sobre o rosto.

- Pó facial ou compacto: é indispensável para o controle de oleosidade e durabilidade da maquiagem. Mas não o exagero deve passar longe e privilegie a cor natural da pele.

- Sombras: escolha cores neutras, como bege, marrom, grafite e suas nuances. Algumas empresas não permitem uso de cor, outras aceitam rosa, lilás, verde ou azul, desde que bem claros e suaves (sem cintilância). Cores fortes devem ser usadas para passeio.

- Delineador/lápis: faça um traço delicado, o mais estreito possível, sem “rabinhos” ou “gatinhos” no final.

- Blush: evite os de cor fantasia, como laranja, rosa bem juvenil ou cores com cintilância. Esfumace o blush para não parecer que tem uma faixa de cor nas maçãs do rosto!

- Máscara para cílios: preta é mais formal que marrom. Máscaras coloridas no trabalho nem pensar! Aplique no máximo duas camadas e não deixe cílios grudados por acúmulo de produto.

- Batom: Opte sempre por um batom comum, com pouca cintilância. A transparência e o efeito molhado do gloss transmitem uma mensagem de jovialidade e sensualidade que não se encaixa em ambientes mais formais, onde transmitir credibilidade é importante.